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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Acessibilidade Gourmet no blog do jornalista Edgar Lisboa

Comunicação e Ordem dos Advogados do Brasil na Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência


A Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal realizou nesta terça-feira (21), dentro do ciclo de palestras que vem promovendo, “O papel da Comunicação na Defesa dos Direitos das Pessoas com deficiência”. O presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB/DF, Yure Gagarin de Melo(foto) destacou a importância do debate envolvendo advogados, jornalistas e dirigentes de entidades ligadas aos direitos das pessoas com deficiência. O palestrante foi o radialista e jornalista, Valter Lima que defendeu que as universidades deveriam ter uma cadeira que trate do tema e que, efetivamente, prepare os profissionais para saber lidar com essa realidade vivida hoje no Brasil por 14,5% da população, ou seja, 25 milhões de pessoas para discutir e fazer um trabalho efetivo na defesa dos direitos dos cidadãos. Defende também que os veículos de comunicação devam criar editorias para dar espaço às Pessoas com Deficiência. Yure Gagarin também enfatizou que o preparo das pessoas deve começar nos bancos escolas, na faculdade.

“Na opinião do presidente da Comissão da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB,” é uma semente plantada para olharmos para o futuro”. Destacou que“essa parceria, essa abertura, essa integração entre a OAB e os jornalistas só tem bons frutos a trazer às pessoas com deficiência”. Com isso – afirmou – “nós vamos divulgar o trabalho da comissão ainda melhor para buscarmos o objetivo que nos propomos”.

Yure Gagarin anunciou que a Ordem dos Advogados do Brasil/DF, vai promover no dia 1º setembro, a primeira olimpíada da OAB. ”Realizaremos também um Fórum Nacional no mês de outubro. Isso sem contar o nosso trabalho diário, julgando processos, ajudando escolas, pessoa que precisam. Nós estamos aqui para ir para a rua. Nossa comissão é uma comissão de rua. Não fica só burocraticamente dentro das salas”, assinalou.

Valter Lima

O radialista Valter Lima, disse que “nós que fazermos comunicação precisamos aprender muito com esse pessoal que já vem lutando bastante para poder ter seu espaço. E nós temos uma ferramenta importantíssima para que isso aconteça. Contudo, nós acabamos de certa forma, nos aprofundando em outras questões. Não que nós deixamos de lado esta questão. Mas é que acabamos por dedicar em outras áreas e esse importante tema que deve ser debatido, “o pessoal vai deixando de lado, para amanhã, para depois ao passo que é importantíssimo, e aqui quando nos chamam para fazer uma palestra nós aprendemos e a cada dia que a gente tem esse privilégio de estar em contato com esse público, com certeza nós enriquecemos mais. “Saio daqui melhor, aprendi muito e com esse aprendizado vou poder dar à nossa profissão algo melhor a essa categoria de pessoas que na realidade somos todos nós”.

Corban Costa

“O que eu observei é que a mídia ainda tem que percorrer um longo caminho para poder atender 25 milhões de pessoas que tem algum tipo de necessidade especial. Então eu acho que a imprensa, não só a imprensa, mas também as empresas de publicidade que também fazem comunicação tem que trabalhar muito para poder levar para a população, no geral e transformar essas pessoas em verdadeiros cidadãos brasileiros com suas necessidades de ir e vir que é o básico que se tem e que se é permitido no nosso país”, defendeu.

Edgar Lisboa

“O jornalista não conhece o tema com profundidade. Por isso não se discute a fundo. Na televisão, por exemplo, quando as matérias que se tem visto é o repórter buscando um personagem, alguém numa cadeira de rodas que não consegue subir o meio fio ou então um motorista irresponsável que estaciona na vaga do deficiente.”, afirmou o colunista. Disse também que, hoje, os veículos de comunicação atuam em cima de uma pauta. “Por isso a sociedade de pessoas com deficiência tem que se mobilizar para não ficar excluída.”

Para Edgar Lisboa” o Fórum promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil/DF, é o começo de uma nova fase que pode se constituir numa parceria entre advogados, homens de comunicação e pessoas com necessidades especiais, em defesa dos milhões de brasileiros que buscam uma solução para os problemas enfrentados por toda uma população. Defendeu um Fórum permanente de palestras e debates sobre o assunto.

Incentivou aso grupos de trabalho que visitem as redações, levem pautas, sugiram ações, forneçam números e busquem fatos para uma boa matéria. “Só desta forma a mídia abraça às causas hoje”. E a palavra é pressão nas autoridades, no Executivo e, principalmente, no Legislativo.

Após as pergunta dos participantes do Ciclo de Palestras que lotavam o auditório a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) fez uma homenagem à jornalista Marcela Sá, autora do projeto “Acessibilidade Gourmet”. Ela recebeu das mãos do presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Yure Gagarin de Melo, uma porta retrato com os selos do cinquentenário da OAB/DF. Ela fez um verdadeiro retrato dos problemas que as pessoas com deficiência enfrentam nos restaurantes: ausência de cardápios em braile, banheiros não adequados e falta de intérpretes em libras.

Minha Vida tem Rodas Meus Sonhos tem Asas

A artista plástica, escritora e artesã, Eva Leite (foto com Yure Gagarin de Melo) participou do evento e apresentou seu livro “Minha vida tem rodas meus sonhos têm asas”. Ela que é tetraplégica, há 24 anos, por conta de um acidente automobilístico diz que “viver é uma arte…” Eva Leite é presidente da Associação de Deficientes do varjão; pintora da Associação dos Pintores com a Boca e Pés. Ela tem dado várias palestras como a “sexualidade da pessoa portadora de deficiência física; Acidente de trânsito e tem realizo várias exposições de seus trabalhos. Mais informações no blog: www.evaleitetotal.blogspot.com

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Acessibilidade Gourmet na OAB-DF

Comissão apoia projeto de Acessibilidade Gourmet

Brasília, 10/06/2011 -

A Comissão de Defesa da Pessoa com Deficiência da OAB/DF demonstrou apoio ao projeto de Acessibilidade Gourmet, que tem como objetivo dar voz às pessoas com deficiência e, principalmente, despertar o interesse social no âmbito da acessibilidade. Segundo o presidente da comissão, Yure Gagarin, “abraçamos a causa por fazer parte de uma das atribuições desta comissão, que é zelar e fazer com que direitos e garantias das pessoas com deficiência sejam respeitados”.

Após reflexão sobre acessibilidade no entretenimento e no lazer, a jornalista Marcela Sá criou a Acessibilidade Gourmet. A revista é um projeto acadêmico com destaque por seu valor social e pela prestação de serviço. “O intuito é provocar uma mudança de atitude e pensamento na sociedade, para que pessoas com deficiência sejam percebidas como cidadãs de direito”, ressaltou.

O projeto apresenta histórias de pessoas com deficiência que viveram experiências referentes à acessibilidade em restaurantes da cidade. Também lista endereços de 40 estabelecimentos que possuem banheiro e espaço adaptado para receber cadeirantes, além de cardápio em braile e garçom fluente em Libras.

“A Constituição é a lei maior, que garante os principais direitos”, frisou Gagarin na entrevista à Acessibilidade Gourmet. Para ele é fundamental que a sociedade respeite as normas e trabalhe para incluir os deficientes. “Os restaurantes de Brasília devem atender a todos, sem diferenças”.

Marcela Sá será homenageada, no dia 21/06, pela Comissão de Defesa da Pessoa com Deficiência da OAB/DF, no evento que debaterá o papel da comunicação na defesa dos direitos das pessoas com deficiência. Reportagem – Thayanne Braga Assessoria de Comunicação – OAB/DF

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